quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Tatuagem: pecado ou não?






Biblicamente não há qualquer proibição a se tatuar. Sim, eu sei, aí imediatamente alguém se levantará para citar Levítico 19.28: “Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o Senhor”. A primeira vista, parece óbvio: Deus manda não fazer nenhuma marca no corpo, a tatuagem é uma marca no corpo, logo é pecado se tatuar. Só que para entender esse texto temos que entender o contexto.
Por que Deus estabeleceu essa norma para os israelitas? A resposta é que havia um povo, chamado caldeu, que tinha como hábito religioso cortar a carne de seus próprios corpos e fazer marcas com lâminas afiadas na pele como parte dos seus rituais aos falsos deuses que seguiam (a exemplo do que ocorre atualmente em muitas tribos africanas). Eram marcas que denunciavam idolatria. Em outras palavras, o que Deus está dizendo é que os hebreus não deviam cometer as práticas idólatras dos povos pagãos com que tinham contato. Se fosse em nossos dias, seria mais ou menos como dizer “Não poreis despacho na encruzilhada” ou “Não rezareis para santos mortos”.
A conclusão é que, biblicamente, não: o ato de se tatuar em si não constitui pecado.
Ok, agora virá alguém e dirá que nosso corpo é templo do Espírito e que fazer tatuagens nele seria pecar contra o mesmo. A esse respeito há alguns aspectos: primeiro, se fazer qualquer coisa que prejudique nosso corpo é um atentado contra o templo, não poderíamos comer comida salgada, ingerir açúcar (muito menos adoçantes), comer pizza (cheia de gordura que causa obesidade e entope artérias), tomar refrigerante (das coisas que ingerimos uma das mais maléficas) ou comer torresminho (um pedido explícito para se ter um AVC). Comer no McDonald´s então seria pecado sem perdão. Logo, devemos olhar esse argumento com muito cuidado. Segundo, no contexto de 1 Coríntios 6.19, que diz “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?”, o que está sendo tratado aqui são questões de natureza sexual.
Mas, antes que os tatuados saiam dando gritinhos de alegria, temos que dar atenção a outros fatores, em especial no meio cristão. É de suma importância aos olhos de Deus a unidade do Corpo. Por isso, em diversas passagens da Bíblia somos alertados que existem coisas que “são lícitas mas não nos convém”. Devemos estar atentos para não levar os irmãos à murmuração, ao escândalo, ao julgamento. Muitas vezes o fazem por tradição, outras por ignorância ou mesmo por diferença de gerações, mas, indepentente da razão, o que importa é termos paz com todos. Romanos 8.13ss, nos alerta: “Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão. Como alguém que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum alimento é por si mesmo impuro, a não ser para quem assim o considere; para ele é impuro. Se o seu irmão se entristece devido ao que você come, você já não está agindo por amor. Por causa da sua comida, não destrua seu irmão, por quem Cristo morreu. Aquilo que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência”.
Mas, do mesmo modo que a tatuagem, se você opta voluntariamente por ser membro de uma congregação onde a norma seja a mulher usar saia, se usar calça estará sendo desobediente às regras da assembleia onde está e, portanto, em rebeldia – e pecará por levar os irmãos ao escândalo e à murmuração.

A conclusão é: se o meio que você frequenta tem usos e costumes, não afronte, faça parte. Se discordar, saia e procure outro meio. Ou fique, adote o hábito e tente com amor ir influenciando os irmãos no conhecimento da verdade. O confronto jamais é o caminho. Por uma razão simples: é pecado.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Masturbação


Vamos falar um tiquin de MASTURBAÇÃO?



Esse é um dos temas mais polêmicos no meio evangélico, principalmente entre os jovens da nossa geração. Existem  líderes que condenam, outros que aprovam, mas qual é a verdade?
A bíblia não nos fala sobre diretamente sobre masturbação.
Mas, vamos analisar alguns pontos...
Vivemos em uma era de liberdade de expressão e de um estilo "livre" de vida. Hoje vemos  nos filmes, nas novelas, nas músicas, nas danças, nas roupas da  moda, etc., uma comercialização do sexo.

"E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" – Gênesis 01:28

Ou seja, o sexo tinha uma função pro criativa e fez Deus uma mulher  idônea para Adão para que, dela, ele desfrutasse e, com ela, enchesse a terra (Gênesis 2:18).
Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que aceitar...), porque não devemos ensinar nossos filhos a se masturbarem? Não é normal?

Vamos falar de áreas cinzentas da moralidade Ao considerar as questões sexuais que não estão especificamente relacionadas na Escritura, tenha em mente certas experiências pré-sexuais que conduzem facilmente à lascívia ou à luxúria. A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as tendências em seus pensamentos.

A MENTE

O pecado sexual declarado é concebido na mente, desenvolvido em várias experiências pré-sexuais, e finalmente torna-se realidade, quando a oportunidade aparece. Não somente a imoralidade  resultante é pecado - os pensamentos impuros também  são pecados. As palavras de Jesus, no Sermão da Montanha, são frequentemente citadas a este respeito:

"Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" – Mateus 05:27-28

Não se confunda, a ponto de dizer: "Visto que já pequei em meu coração, posso também pecar com o corpo". Estes pecados não são os mesmos! Um é o pecado da mente, e em pensamento apenas uma pessoa peca. O outro é um pecado da mente e do corpo, e, com o corpo, duas pessoas pecam. Na mente, não há união física. Com o corpo, os dois chegam a se conhecer um ao outro de maneira irreversível. Note que, em Mateus 05:28, Jesus menciona não apenas olhar, mas olhar para cobiçar. Isto implica um desejo ativo, imaginando uma união ou contato sexual.
Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está:

"levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo" - II Coríntios 10:05

E Pedro diz:

"Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância" - I Pedro 01:13-14

Não podemos impedir  todo pensamento impuro de entrar na mente, porém somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se desenvolvem.

OS OLHOS
O que nossos olhos veem e leem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mateus 6:22-23) e que se os "olhos  forem  maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente.

A Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:

1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos ou indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Galátas 05:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?

2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mateus 05:27-28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?

3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.

4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a autoindulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo:

"Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" - Efésios 02:03

5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca.

"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" - Romanos 06:12

Paulo também diz:

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" - I Coríntios 06:12

Você é escravo da masturbação?

Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se para você, a masturbação é pecado. LIBERTE-SE!
O impulso sexual é uma parte normal, dado por Deus, em qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar desse impulso é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. O impulso sexua ativa ou destrói relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.

A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela, nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação deve ser a nossa atitude.

Pra terminar, minha opinião é que masturbação não deve fazer parte da vida do cristão. I Coríntios 06:18-20, Gálatas 05:19 e I Tessalonicenses 04:03-07, são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Mas fica ao nosso critério decidir se a masturbação afinal é positiva, ou negativa em nossa vida cristã, e também fica a nossa critério escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos do Senhor.

domingo, 21 de outubro de 2012

''Desejo''

O meu desejo, seu e o nosso?




Desejo, profundamente, que Deus também ouça as preces que lhe dirijo quando eu não consigo elaborar prece alguma. Quando a dor é tão grande que minha fala não passa de um emaranhado de palavras confusas e desconexas que desenham um troço que  nem eu entendo. Quando o medo  me paralisa e perturba de tal forma que eu me encolho diante da vida feito um bicho acuado. Quando  me enredo nas minhas emoções com tanta confusão que parece que aquele tempo não vai  mais  passar.

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando só consigo chorar e, mesmo depois de já ter chorado muito, tenho a sensação de ainda não ter chorado tudo. Quando me sinto exaurida e me entrego a esse cansaço completamente esquecida dos meus recursos. Há momentos em que a gente parece  ignorar  tudo o que pode nos ajudar a lidar  melhor com os desafios. Há momentos, ainda, em que a gente se confunde sobre o local onde, de verdade, os desafios começam.

Que Deus ouça também as preces que lhe dirijo quando me parece que eu não acredito em  mais nada. Quando sou  incapaz de ver qualquer coisa além do foco onde coloco a minha dor. Quando não consigo articular meus pensamentos nem entrar em contato com alguma doçura que me faça lembrar das coisas que realmente nos movem. Quando não lhe dirijo nenhuma prece. Nem com palavras. Nem com um sorriso enternecido quando dou de cara com uma flor. Com um pôr-de-sol. Com uma criança. Com uma lua cheia. Com o cheiro do mar. Com o riso bom de um amigo. Que ele me ouça com o seu ouvido amoroso e me acolha no seu coração, porque é exatamente nesses momentos que eu não consigo ouvi-lo em mim.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

"discussão entre 2 bebês"


                                                  

            BEBÊ CRENTE X BEBÊ ATEU




No ventre de uma mulher grávida, dois bebês estão tendo uma conversa. Um deles é crente e outro ateu.

BEBÊ ATEU: Você acredita na vida após o nascimento?

BEBÊ CRENTE: Claro que sim. Todo mundo sabe que existe vida após o nascimento. Nós estamos aqui para crescer fortes o suficiente e nos preparar para o que nos espera depois.

BEBÊ ATEU: Bobagem! Não pode haver vida após
o nascimento! Você pode imaginar como seria essa vida?

BEBÊ CRENTE: Eu não sei todos os detalhes, mas acredito que exista mais luz, e talvez a gente caminhe e se alimente lá.

BEBÊ ATEU: Besteira! É impossível andarmos e nos alimentarmos! É ridículo! Nós temos o cordão umbilical que nos alimenta. Eu só quero mostrar isso para você: a vida após o nascimento não pode existir, porque a nossa vida, o cordão, já é demasiado curta.

BEBÊ CRENTE: Eu estou certo de que é possível. Ela será um pouco diferente. Eu posso imaginá-la.

BEBÊ ATEU: Mas não há ninguém que tenha voltado de lá! A vida simplesmente acaba com o nascimento. E, francamente, a vida é apenas um grande sofrimento no escuro.

BEBÊ CRENTE: Não, não! Eu não sei como a vida após o nascimento será exatamente, mas em todo caso, nós encontraremos nossa mãe e ela cuidará de nós!


BEBÊ ATEU: Mãe? Você acha que tem uma mãe? Então, onde ela está?

BEBÊ CRENTE: Ela está em toda parte à nossa volta, e nós estamos nela! Nós nos movemos por causa dela e graças a ela, nós vivemos! Sem ela, nós não existiríamos .

BEBÊ ATEU: Bobagem! Eu nunca vi uma mãe; portanto, não existe nenhuma.

BEBÊ CRENTE: Eu não posso concordar com você. Na verdade, às vezes, quando tudo se acalma, nós podemos ouvi-la cantar e sentir como ela acaricia o nosso mundo. Eu acredito fortemente que a nossa vida real começará somente após o nascimento. Eu creio!